Ou: A farsa da portabilidade nos bancos públicos
De acordo com as novas regras de Portabilidade, que entrou
em vigor no dia 05 de maio de 2014, qualquer pessoa que queira migrar (mudar ou transferir)
seu empréstimo para outro banco, poderá fazê-lo sem burocracia e sem nenhum
custo relacionado à transferência. Aparentemente, portanto, e coisa deveria
funcionar de maneira simples e sem burocracias.
Pois bem. Acabei de ir à Caixa Econômica Federal a fim de solicitar transferência de um
crédito consignado que tenho com o Banco do Brasil, cujo juro são, no meu
caso, de 2,37% ao mês. A proposta era
excelente, uma vez que, na Caixa, o juro orçava em torno de 1,78%.
Porém fui informado que a operação não poderia ser efetuada
pois a Caixa Econômica Federal não mantinha contrato com a empresa onde
trabalho (no caso o Governo do Estado para o qual trabalho). Ou seja: criaram
um obstáculo para não realizarem a transação entre ambos os bancos,
dificultando assim a migração.
O resultado é que tive de ir a um Banco privado (Santander),
que seria a princípio a melhor alternativa em termos de juros (isto no que se
refere a bancos privados), porém, não tão vantajoso quanto à Caixa.
Desconfio, portanto, que o Banco do Brasil e a Caixa estão criando dificuldades para transferências de crédito entre ambos, o que não seria lá nenhuma novidade em se tratando do bancos públicos e do Brasil.
Mas esperar o quê? Como sempre os bancos enfiando secamente nos nossos
sem dó e sem vaselina!!!
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É isso!
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É isso!
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